quarta-feira, 2 de julho de 2008

A bela capital do reino


79. A.

Os cavaleiros Templários de Fernando Dias aproximavam-se de Coimbra após viagem sem desassossegos. O mestre e meu senhor carrega no rosto a felicidade do momento como reflexos da sua esperançosa crença. Uma cabeça a arder com divinos fogos de fé.
- A capital do reino apresenta-se assim bela e digna aos nossos olhos. Já todos conhecem as estratégias a implementar. Será importante fazermos conferência com El rei o mais rápido possível. Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Amén!
Foram estas as palavras proferidas por meu senhor, sentindo eu nelas o perfume do dever cumprido. Era importantíssimo fazer relato de todas as peripécias destas últimas semanas e dar a conhecer ao rei esse trunfo de fé que se dá pelo nome de Gonçalo de Arriconha! O tempo estava bem disposto, quase simpático. As muralhas da praça fortificada da cidade erguem-se estimadas e imponentes, com a nova catedral ao longe a marcar já bem forte a sua emblemática presença. Muitos são os sinais que dão conta que as obras no interior das muralhas são de monta. Arrastavam-se por largas milhas as indicações das progressões dadas pelos materiais necessários a todas as empreitadas da cidade. O rio agradecia, sorrindo, toda aquela azáfama edificadora. Passava mais tranquilo para poder usufruir todo aquele cenográfico espectáculo.
Aos Templários Rodrigo e Nicolau foram dadas as normais indicações para se apresentarem às portas da cidade e ao paço real. Deram informação da chegada desta importante comitiva Templária, com os detalhes exigidos pela régia norma, com a correcta informação de todos aqueles que a constituem e as respectivas apresentações dos salvo-condutos necessários
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